Certamente, você já ouviu falar de programas de financiamento estudantil, mas será que você conhece sobre o financiamento próprio? Essa é uma alternativa ao Fies e a outros programas públicos, sendo procurada tanto por jovens, quanto por adultos que desejam cursar uma graduação.
Vamos conversar um pouco sobre financiamento privado, explicando para que ele serve e como pode ajudá-lo a entrar na tão sonhada faculdade. Saiba mais sobre esse tipo de auxílio e entenda suas diferenças e vantagens em relação a outras opções. Boa leitura!
Entenda o que é o financiamento próprio
Também chamado de financiamento estudantil privado, ele funciona como uma espécie de empréstimo ou crédito para ajudar o estudante a pagar o curso superior.
O aluno contrata o serviço e recebe um desconto de até 50% da mensalidade da sua faculdade. Normalmente, esse desconto dura um período e, já no seguinte, o aluno volta a pagar as mensalidades com o adendo das parcelas do empréstimo, acrescido de juros corrigidos pela inflação e/ou taxas administrativas eventualmente cobradas pela instituição.
Pode-se também contratar o financiamento por período maior, ou até para o curso inteiro, com pagamentos em prazos maiores, de acordo com a instituição financeira.
Esse financiamento ajuda aquelas pessoas que enfrentam dificuldades financeiras e que não dispõem de recursos para pagar as mensalidades de instituições de ensino particulares, porém, se o estudante não tem condições de efetuar os pagamentos do restante do curso, não é aconselhável a contratação desse produto para evitar o acúmulo de dívidas.
Conheça as vantagens do financiamento próprio
Pode-se enxergar uma série de benefícios no serviço privado, especialmente se comparado ao Fies. O programa de financiamento público do governo federal é bastante disputado, e suas vagas vem diminuindo desde 2016, o que deixa perceptível a necessidade de segundas opções.
Confira, abaixo, algumas características e comparativos das duas formas e entenda as vantagens do financiamento próprio!
Menos burocracia de forma geral
Se não conseguiu uma vaga no Fies ou se está inseguro sobre essa possibilidade, considere o financiamento próprio como alternativa. Uma facilidade dos serviços privados é que eles são simples de se adquirir e podem ser realizados com uma pequena troca de documentos. O primeiro passo é avaliar os serviços e contratos, já que são bem variados. Muitas vezes, a própria faculdade oferece essa opção de crédito estudantil para facilitar a vida do aluno — basta se informar a respeito.
Lidar com o governo pode ser uma tarefa desgastante e demorada. Por isso, a principal vantagem do financiamento próprio, quando comparado aos programas públicos, é que a burocracia envolvida é bem menor.
Flexibilidade de acordo com a demanda do aluno
Ainda sobre as facilidades, é importante destacar que, ao realizar a contratação de um financiamento, é o serviço que precisa se adequar às suas necessidades como estudante, não o contrário. Sejam taxas ou prazos, a flexibilidade é um dos grandes trunfos responsáveis pelo aumento na procura desse tipo de programa.
Se você planeja realizar uma contratação, é necessário observar também o tempo para quitação da dívida, assim como as taxas de juros — tudo para evitar transtornos futuros e tirar maior proveito do acordo. Se a sua faculdade oferecer o serviço, é provável que você possa acessar com seus dados de aluno e realizar uma simulação precisa do programa.
Primeiro pense nos gastos gerais que você vai ter com a faculdade e, então, escolha um serviço que atenda melhor as suas necessidades e possibilidades financeiras.
Concorrência menor ou inexistente
O financiamento próprio não é concorrido como o Fies. Então, existem muitas vagas para alunos, e você tem maiores chances de conseguir a sua. O serviço privado pode ser bastante útil, inclusive para um estudante que já iniciou os estudos na faculdade, mas que, por alguma razão, precisa de ajuda para terminar de pagar as mensalidades.
Um fato muito comum que ocorre com estudantes financiados pelo Fies, hoje, é perder a vaga no programa — e isso pode acontecer por diversos motivos. Portanto, para garantir a formatura, pode ser necessário recorrer a outro tipo de financiamento.
Não leva a nota do Enem em consideração
Ao optar pelo programa próprio, você não terá mais que se preocupar com a nota mínima da prova do Enem, necessária para obter financiamentos públicos e outros benefícios do governo, como o Prouni e o Fies.
Existem algumas instituições privadas que levam o Enem em consideração, porém são um caso à parte. Na maioria das vezes, essa não é uma medida para seleção de alunos em programas privados.
Pagamento posterior aos serviços
Apesar de parecer óbvio, é muito importante destacar essa particularidade como sendo um ponto alto. Os financiamentos, de modo geral, oferecem um tempo para que o estudante pague o empréstimo estudantil, no caso do financiamento privado, são 12 meses em média.
Mais necessário para uns, menos para outros, cabe a você avaliar se precisa ou não de um financiamento. A partir da contratação, é fundamental se organizar financeiramente, definir prioridades de gastos pessoais e se responsabilizar pela quitação da dívida.
Possibilidades de “economia” para o estudante
Quando dizemos “economia”, deve-se ficar claro que o aluno vai pagar por tudo no final, porém, ganhar um tempo com gastos menores durante o período letivo pode, em algumas ocasiões, ser necessário.
Por causa da dificuldade de conseguir bolsas ou financiamentos por meio de iniciativas do governo federal, muitas faculdades optam por oferecer seus próprios programas a partir de parcerias com bancos ou empresas privadas.
Além desses créditos universitários, é possível encontrar serviços que vão ajudá-lo a cobrir custos extras, como livros, materiais ou gastos diários com deslocamento durante o período letivo. Vale mencionar que algumas instituições oferecem até descontos para familiares que estejam regularmente matriculados na mesma faculdade.
Além disso, pode-se encontrar diversas opções de estágios para alunos — uma forma prática de adquirir experiência antes de entrar no mercado de trabalho, ao mesmo tempo em que possibilita a arrecadação de dinheiro para cobrir as despesas.
Muitas opções no mercado
Para finalizar o post, cabe frisar que as opções são realmente diversas. Cada banco oferece um tipo de contrato — que pode ser de 12 meses, 36 meses, curso completo e até a possibilidade de deixar 50% do valor para pagar após a conclusão do curso. Além da faculdade, é possível encontrar programas de financiamento também para cursos técnicos, pós-graduação, entre outros.
Agora que você já entende um pouco mais sobre o financiamento próprio, já deve estar mais tranquilo para tomar uma decisão. Aproveite e curta a nossa página no Facebook e fique por dentro das melhores dicas sobre carreira e educação!