A transição de carreira não é uma decisão fácil e engloba vários aspectos, desde os profissionais, até mesmo os da vida pessoal. Por isso, é tão necessário o auxílio de um profissional da área para aconselhar e passar algumas diretrizes importantes em um dos momentos mais delicados na vida de um profissional.
Jefferson João dos Santos, Assessor de Relacionamento da UCEFF, vai contar um pouco sobre esse processo e mostrar como conseguir a recolocação profissional — seja durante a faculdade, seja depois de formado. Vamos lá!
Qual o momento certo de realizar a transição de carreira?
Jefferson faz questão de enfatizar que não há limite ou impedimentos para a transição de carreira. “Talvez antigamente fosse inadmissível trocar de profissão no decorrer da vida, mas hoje são novos tempos de trabalho, novas pessoas e gerações”, explica o assessor.
De acordo com ele, até o aumento da expectativa de vida influencia essa transição de carreira. “Pessoas com 50 e 60 anos de idade, já aposentadas, encontram-se em plenas condições sociais, cognitivas, ativas em todos os sentidos, para continuar exercendo sua profissão, ou até mesmo se reinventando, buscando novos desafios, novas oportunidades, mudando de carreira, investindo em estudos e capacitações para enfrentar o mercado de trabalho”, explica o assessor.
Portanto, importante ressaltar: não há limites de idade, impedimento ou hora certa para a transição de carreira! Se é isso que você quer, o momento certo é aquele que você planeja. “Cada sujeito pode vivenciar a hora de mudar de carreira de uma maneira, mas alguns sinais podem ser claros para todos. Destaco a falta de motivação para ir ao trabalho. Não estou falando daquele dia com preguiça, mas se a fadiga e cansaço persistirem por muito tempo e a produtividade cair, ligue o sinal de alerta e avalie seu trabalho”, completa Jefferson.
Qual o passo a passo para fazer a transição de carreira?
A transição de carreira não é uma receita de bolo, mas o assessor traz algumas dicas que podem ajudar você durante o processo.
Certifique-se de que não é uma decisão impulsiva
Jefferson inicia o passo a passo com uma sugestão fundamental: “Acredito que a melhor dica que eu possa dar é fazer a escolha conscientemente”, avalia o especialista. Ele pontua que, quando se evita tomar decisões por impulso, há grandes chances de fazer uma escolha segura e assertiva. “Isso influencia a postura profissional, gerando comprometimento no que se faz, independentemente da área de atuação ou campo de conhecimento”, completa Jefferson.
Invista no autoconhecimento
Para descobrir se a transição de carreira não é uma escolha impulsiva, a sugestão é investir no autoconhecimento, definindo objetivos e projetos de vida, esse é o melhor caminho.
“Escreva em um papel o que você quer, quando você quer e onde deseja chegar. Nessa etapa, não considere apenas o salário, pense também no seu bem-estar”, pondera o assessor. As respostas para essas perguntas possivelmente já vão dar um norte sobre qual caminho seguir.
Avalie os impactos financeiros da mudança
Toda mudança traz consigo alguns riscos e não seria diferente com a transição de carreira. Antes de qualquer decisão, é importante avaliar os desdobramentos de tal escolha. E, geralmente, as finanças pesam muito nesse processo.
“Se você já possui uma estabilidade financeira ou ao menos uma reserva financeira que seja possível viver até a adaptação da nova carreira, com certeza estará mais focado na nova etapa, porque não tem a preocupação econômica”, avalia Jefferson.
Orçamentos sem folga não comportam qualquer mudança na carreira. Por isso, é preciso que a transição seja muito bem pensada. Faça um planejamento financeiro e construa a sua reserva financeira para enfrentar as mudanças com tranquilidade.
Construa o networking
O networking — ou seja, a rede de contatos — é uma ferramenta que todo profissional deve cultivar, independentemente do seu foco ser a transição de carreira. Estar em contato com outros profissionais e empresas abre portas para novas oportunidades e facilita a atualização e o acesso ao conhecimento sobre a área de atuação ou o segmento que pretende investir.
“Uma interessante rede de relacionamentos profissionais pode ser muito positiva para sua nova jornada! Seja por conhecidos ou novos círculos de pessoas, seja notado. Já diria a sabedoria popular brasileira: ‘quem não é visto não é lembrado’. Seja visto! E, além de ser notado, demonstre às suas conexões que está vivenciando o processo de transição de carreira”, enfatiza Jefferson.
Como a UCEFF pode ajudar com a transição de carreira?
Investir em conhecimento, sempre vai proporcionar avanço e desenvolvimento profissional e pessoal. Para os graduados que desejam a transição, a pós-graduação também é uma oportunidade de conhecer novas pessoas, permitindo construir e ampliar o networking, relações fundamentais para o atual mercado de trabalho e o mundo organizacional.
Na UCEFF, a maior faculdade do oeste catarinense, você encontra opções de pós-graduação e cursos de extensão para turbinar a vida profissional ou alçar novos horizontes com uma mudança na carreira. A boa notícia é que os cursos também são oferecidos na modalidade EAD e semipresencial, facilitando os estudos por meio da comodidade de estudar quando e onde quiser.
Jefferson destaca a importância de reconhecer que uma escolha profissional nunca é uma decisão definitiva. Nesse processo de definir o próprio futuro de inserção no mercado de trabalho, é de fundamental importância o autoconhecimento, saber as preferências, gostos, potencialidades e áreas de interesse. Só a partir daí é possível construir a perspectiva de carreira.
Também orienta-se estar atento às transformações sociais e tecnológicas, visualizando profissões com capacidade de expansão e ascensão no mundo organizacional. Tentar conciliar esses dois aspectos com certeza vai proporcionar um profissional engajado e satisfeito naquilo que se propõe a fazer.
Caso opte por mudar de carreira ou curso durante a graduação, o acadêmico precisa estar confortável com a decisão e compreender que isso também acontece com frequência com outras pessoas.
Às vezes, as escolhas profissionais são feitas por influência dos pais, colegas e conhecidos, mas não refletem nem estão em sintonia com aquilo que a própria pessoa deseja para seu futuro.
“Ao se dar conta dessa situação, aconselha-se realizar a transição de carreira o mais breve possível, evitando a perda de tempo, energia, dedicação e até mesmo recursos financeiros naquilo que ela não vai atuar”, conclui o especialista.
Você tem o apoio da UCEFF. Entre em contato conosco e escolha o curso ideal para investir nessa mudança.