Fazer pós-graduação no exterior é uma experiência acadêmica e pessoal diferenciada na vida do estudante. Além do amadurecimento e dos conhecimentos culturais adquiridos, é uma excelente oportunidade para abrir caminhos no futuro.
No entanto, é preciso pesquisar as opções existentes, os tipos de financiamento, as temáticas e, principalmente, quais são os requisitos para se ingressar em uma pós-graduação de confiança.
Existem diversos programas internacionais que aceitam inscrições de brasileiros que, após a conclusão do curso, estejam dispostos a investir posteriormente seus resultados no desenvolvimento nacional da pesquisa acadêmica e profissional.
Ficou curioso? Então, fique por aqui e conheça mais sobre a pós-graduação no exterior!
Quais as pós-graduações disponíveis no exterior?
Há diferentes modalidades de pós-graduação no exterior, variando de acordo com o tipo de atividade acadêmica e profissional, o país, o tempo de duração e os requisitos para investidura nos programas. Veja quais são!
MBA (Master in Business Administration)
No Brasil, o conceito de MBA é diferente do exterior, pois aqui esse curso é considerado como de especialização. Na Europa, por exemplo, existem dois tipos de MBA, conforme o tempo de curso e a atividade proposta.
Os cursos de MBA na Europa são certificados por câmaras internacionais que garantem inclusive apoio das universidades vinculadas após o término. Por isso, a carga horária deles é mais extensa e são bem reconhecidos.
Há ainda a possibilidade de combinar o curso com outra universidade, no chamado “double degree” ou “dual degree” e obter a titulação também de mestrado na área de interesse da universidade.
Master Degree
O Master Degree é equivalente ao mestrado aqui no Brasil, porém, com algumas diferenças. Existe o mestrado acadêmico e o profissional, que contam com abordagens distintas e carga horária diferenciada. Essa distinção está crescendo também no cenário brasileiro.
No mestrado profissional, o tempo de curso varia de 1 a 2 anos e está voltado para o mercado de trabalho, enquanto o outro se dedica às atividades de ensino, pesquisa e extensão da universidade.
Nos Estados Unidos, tal titulação é classificada como “graduate degree”, sendo uma continuação da graduação para quem escolher esse caminho. Nesse contexto, o curso pode ser didático com grade curricular ou focado na pesquisa.
Doutorado ou PhD
Um PhD (Doctor of Philosophy) é uma titulação mais ampla do que a denominação e se refere aos cursos de doutorado em qualquer temática. A duração varia de três a seis anos, com média de 5,7 anos. No entanto, dependendo da complexidade da pesquisa, é plausível concluir em 8 anos!
Em geral, para se fazer uma pós-graduação no exterior na modalidade de doutorado, é necessário ficar atento aos editais das universidades estrangeiras, verificar os requisitos e acompanhar os resultados.
Existe uma opção no Brasil que é a de “doutorado sanduíche”, pela qual o estudante cumpre uma parte do curso no Brasil e outra no exterior, voltando para fazer a defesa de tese no país de origem da pesquisa.
O que é necessário saber para fazer pós-graduação no exterior?
Os alunos que estão vinculados às universidades brasileiras, normalmente, recebem editais sobre a pós-graduação no exterior por meio das Secretarias dos programas. Porém, existem editais divulgados sobre essa atividade o ano inteiro nos sites das universidades estrangeiras.
Então, os passos iniciais são:
- acompanhar a publicação de editais;
- providenciar documentos, como passaporte
- buscar informações nas páginas eletrônicas das faculdades de interesse;
- analisar as linhas de pesquisa ou de mercado de trabalho;
- ler atentamente as condições para inscrição e seleção.
Importante saber também o período de início letivo que pode diferir da organização proposta no Brasil.
É fundamental destacar que, para as inscrições, são exigidas documentações de pessoa física e comprovações de titulação e proficiência no idioma do país de destino. Por isso, é indispensável se programar com antecedência para obter esses dados.
Verifique as qualificações exigidas no edital
Além da leitura do edital, é recomendável procurar outras qualificações já exigidas nos programas, como experiência de trabalho e teste GMAT, no caso de interessados no MBA no exterior.
O teste de proficiência em inglês é um dos mais exigidos para quem deseja fazer pós-graduação no exterior. Alguns destacam que a comprovação não será necessária, mas os conhecimentos em proficiência no idioma do país de destino serão cobrados.
Para alguns programas de mestrado, principalmente os que serão custeados exclusivamente pelo país de destino, é obrigatória uma carta de recomendação acadêmica e profissional do estudante.
Analise o tempo para obter os documentos
Solicitar um diploma de graduação e pós-graduação, de acordo com o descrito no edital, pode demorar algum tempo. Por isso, é aconselhável prever esse prazo para não perder o período de inscrição.
Por outro lado, em alguns cursos, o processo seletivo é realizado em etapas, sendo que algumas documentações serão necessárias apenas no momento de formalização do contrato assinado.
Outras universidades estrangeiras requisitam documentações adicionais para quem deseja bolsa de gratuidade de 100% no valor da mensalidade ou para aqueles que se encaixam no perfil de países emergentes.
Acompanhe o prazo para cumprimento das etapas
É muito comum os alunos se inscreverem em cursos de pós-graduação no exterior e se desorganizarem no acompanhamento das etapas. Por isso, é interessante marcar na agenda quando verificar os próximos passos.
Também é crucial efetuar uma análise do perfil de qualificações e inserir nas plataformas conforme recomendado, a fim de se destacar diante da concorrida seleção para ingressar na pós-graduação do exterior.
Por fim, é recomendado que se organize em pastas físicas ou no computador, todas as fases já superadas, os principais problemas identificados e as lições aprendidas em caso de uma reprovação no processo seletivo.
Fazer pós-graduação no exterior atualmente é uma possibilidade ímpar para melhorar a fluência em um idioma estrangeiro, aprender especificidades culturais e acadêmicas, proporcionar o amadurecimento pessoal e profissional. Além disso, o estudante se torna mais relevante para o mercado de trabalho, visto a oportunidade de poucos no Brasil de conseguirem a realização de cursos de pós-graduação fora do país.
E você? O que achou desse assunto? Tem interesse em fazer uma pós-graduação no exterior? Já tem algum curso em mente? Quer mais detalhes? Comente!