Escolher qual profissão seguir nem sempre é uma tarefa fácil, não é mesmo? Afinal, sempre há muita coisa para levar em conta, como a influência dos pais e dos amigos, os custos com a faculdade, a relação emprego x retorno financeiro, as matérias do colégio com as quais se tem mais afinidade, os seus gostos pessoais, hobbies e por aí vai. E é em meio a todo esse processo de escolha que diversos jovens decidem seguir a carreira em medicina veterinária.
Os motivos para isso? Bem, é que eles têm interesse em não só cuidar e garantir o bem-estar dos animais, mas também protegê-los e conscientizar os outros sobre o respeito que devemos ter com as espécies que estão nas nossas casas, nos campos e nas florestas. Ou seja, é uma área movida por amor e fortes ideais.
Porém, quem não conhece a fundo como é a graduação nesse ramo, costuma ficar com dúvidas sobre o funcionamento dela na prática e quais as possibilidades de atuação após formado — o que é completamente normal.
Por essa razão, preparamos o post de hoje para ajudá-lo a ficar por dentro de tudo sobre o curso e o que o espera no mercado de trabalho. Acompanhe!
O curso de graduação
Para começar, que tal ficar por dentro de que como é a graduação em medicina veterinária e de como será a sua vida acadêmica? Para isso, a gente reuniu informações não só sobre a estrutura do curso e a grade curricular dele, mas também o perfil de estudante que ingressa nessa área e até as habilidades que você vai desenvolver ao longo dos semestres. Ficou curioso? Então vamos ao que interessa!
Formato da graduação
A graduação em medicina veterinária tem duração média de 10 períodos (ou seja, 5 anos) e conta com disciplinas obrigatórias e eletivas em sua matriz curricular.
Por se tratar de um curso de bacharelado, ela mescla conteúdo teórico com conteúdo prático para proporcionar a você uma formação generalista na profissão. Já nos últimos semestres da sua formação, você passa por duas importantes etapas.
A primeira delas é o estágio obrigatório supervisionado, em que os alunos colocam em prática o que aprenderam em sala de aula, desenvolvem novas habilidades e competências para o mercado de trabalho, ganham experiência de uma rotina profissional e experimentam diferentes segmentos da área da veterinária.
A segunda é a elaboração do trabalho de conclusão de curso, o famoso TCC. Somente após a defesa dele você estará apto a colar grau e receber o seu diploma.
Perfil do estudante
Quando se fala sobre o perfil do estudante de medicina veterinária, você, certamente, lembra que são pessoas que têm um grande carinho, respeito e interesse pelos animais, não é verdade? E isso não é para menos, já que no dia a dia de trabalho elas vão lidar com bichos dos mais distintos portes, temperamentos e habitats.
Portanto, é indispensável que não só o reino animal, mas a natureza como um todo vá além de um simples hobby e seja algo com o qual você se identifica e se realiza pessoalmente. Mas não acaba aí, viu? É preciso que você também:
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seja dedicado e organizado, já que vai estudar conteúdos densos e complexos da medicina e a aplicabilidade deles no trato com os bichos;
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goste de se atualizar, visto que é uma profissão que está sempre passando por mudanças, novas descobertas e aplicação de diferentes metodologias;
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não tenha medo de atuar em ambientes com os quais não está acostumado, como é o caso das zonas rurais e de produção animal.
Grade curricular
A grade curricular do curso de medicina veterinária explora diferentes eixos da saúde aplicada aos animais para capacitá-lo a acompanhar, medicar, tratar e, quando necessário, operar as mais diferentes espécies com segurança, agilidade, eficiência e principalmente autocontrole emocional.
Além disso, ela tem um caráter bastante multifacetado. Tanto é que traz conteúdos que vão além do escopo médico, preparando para atuar nas mais diferentes frentes do mercado de trabalho. Abaixo, reunimos algumas das disciplinas que você verá ao decorrer da graduação. Confira:
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Microbiologia Geral;
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Anatomia Animal I e II;
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Histologia e Embriologia Geral;
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Bem-estar Animal;
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Microbiologia Clínica Veterinária;
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Genética básica;
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Farmacologia Geral;
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Bromatologia animal;
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Equinocultura;
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Forragicultura;
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Suinocultura;
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Ovinocultura;
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Patologia Clínica Veterinária;
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Nutrição de Monogástricos;
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Avicultura; Anestesiologia Veterinária;
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Técnicas Cirúrgicas Veterinárias;
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Patologia Cirúrgica;
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Doenças Infecciosas dos Animais Domésticos;
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Clínica de Pequenos Animais I e II;
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Animais Silvestres;
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Marketing em Medicina Veterinária;
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Administração do Agronegócio;
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Fisioterapia e Reabilitação Animal;
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Saúde Pública e Defesa Sanitária Animal.
Habilidades desenvolvidas durante o curso
Não podemos concluir este primeiro tópico sem falar das habilidades que você vai desenvolver durante a graduação e que serão essenciais para o exercício da profissão, não concorda?
Entre as principais, podemos citar a capacidade de liderança, a proatividade, a aptidão para trabalhar em conjunto com outros profissionais (como biólogos, nutricionistas, produtores, criadores, agrônomos etc.) e o autocontrole emocional para lidar com animais em situação crítica de saúde.
A carreira e o mercado
Já abordamos como é a graduação em medicina veterinária, o que você pode esperar do curso, quais habilidades desenvolverá ao longo dele e, inclusive, qual é perfil dos estudantes que desejam seguir essa área. Contudo, você deve estar curioso para saber como é o mercado para quem é veterinário, não é mesmo?
Afinal de contas, ter uma carreira promissora e conseguir uma estabilidade financeira são desejos tanto de quem vai ingressar na faculdade quanto de quem já está se formando. Por essa razão, não se preocupe!
Neste tópico, você vai saber tudo a respeito do assunto para sanar suas dúvidas. Para tanto, usamos os dados fornecidos pelo 27º Boletim RADAR, um levantamento do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) que analisou 48 profissões e os respectivos cenários de cada uma delas em todo o território nacional. Veja:
Média salarial
O primeiro deles é a média salarial dos profissionais do ramo, que gira em torno de R$ 4.314,48 — a 14ª carreira com maior retorno financeiro. Boa notícia, não?
Vale lembrar, é claro, que à medida que você faz uma pós-graduação e se especializa em um determinado segmento, os seus ganhos podem aumentar graças ao seu nível de conhecimento técnico.
Além disso, conforme sondagem do portal Salário com base em mais de 2500 salários de médicos veterinários do país, em algumas cidades com forte histórico de produção animal (pecuária, apicultura, avicultura, aquacultura, equinocultura etc.) a sua remuneração consegue ser ainda mais elevada.
Entre os principais exemplos, podemos citar: Curitiba-PR (R$ 8.229,41), Campinas-SP (R$ 8.021,24), Caxias do Sul-SC (R$ 7.715,00), Alagoas-AL (R$ 6.175,60), Florianópolis-SC (R$ 5.646,13) e Manaus-AM (R$ 5.311,83).
Taxa de ocupação
Outro aspecto importante é a taxa de ocupação, que está na faixa de 92,86% — a 24ª maior do relatório entre as 48 analisadas. Traduzindo em outras palavras, a cada 100 veterinários, praticamente 93 estão empregados e atuando na própria área de formação.
Ou seja, os níveis de empregabilidade em todo o Brasil são bastante altos para quem se gradua em medicina veterinária. Isso sem mencionar, é claro, que desse número um total de 81,70% tem cobertura previdenciária.
Jornada de trabalho
Já em relação à jornada de trabalho, a média aproximada é de 41,44 horas semanais. Porém, é importante lembrar que o seu horário laboral pode sofrer diversas influências e essa estimativa pode tanto aumentar quanto diminuir, principalmente por conta do ramo de atuação dentro da veterinária que você escolher.
Portanto, alguém que trabalha com atendimento clínico em consultório/hospital — em especial no âmbito cirúrgico — dificilmente terá a mesma carga de trabalho de alguém que se especializou em consultoria ambiental ou perícia veterinária, por exemplo.
As áreas de atuação
Quem não conhece a graduação em medicina veterinária ou nunca dedicou alguns minutos para ler mais a respeito dela, muitas vezes comete aquele erro clássico de achar que, após formado, a atuação do veterinário se resume exclusivamente ao atendimento clínico dos animais — o que está longe de ser verdade, viu?
O mercado na área é bastante extenso e contempla segmentos que você provavelmente não sabia, mas que são cruciais tanto para a saúde e bem-estar dos bichos quanto para a proteção e defesa ambiental em escala regional e nacional.
Duvida? Pois confira, abaixo, algumas das principais carreiras que você pode seguir ao concluir o curso e obter o seu diploma de bacharel:
Atendimento clínico em consultório/hospital
A primeira delas — e também uma das mais populares no ramo da veterinária — é o atendimento clínico, seja em hospital ou em consultório (que pode ser próprio ou não), a animais de pequeno e médio porte e que, geralmente, são de estimação, como cães, felinos, roedores, aves, répteis etc.
Nesses espaços, você pode fazer o acompanhamento dos bichos desde quando ainda são filhotes até atingirem a terceira idade, além de realizar diagnósticos de doenças, vermifugação, castração, vacinação, tratamento e controle de zoonoses e parasitas, procedimentos cirúrgicos, exames e check-ups e partos (natural e cesariana).
Em hospitais e algumas clínicas também é comum haver laboratório, salas de diagnóstico por imagem e ala de internamento (compartilhada ou isolada).
Atendimento clínico em serviços públicos e órgãos não governamentais
Por outro lado, alguns médicos veterinários focam a carreira no atendimento clínico em serviços públicos (postos de saúde animal, unidades de vigilância de zoonoses, canis e abrigos) e em órgãos não governamentais.
Assim, podem auxiliar a população mais carente no cuidado com os seus pets e, acima de tudo, prestar assistência aos animais abandonados, recolhendo-os das ruas, garantido o controle populacional e contendo ameaças epidemiológicas que podem ser transmitidas entre diferentes espécies e para os humanos.
Alguns também coordenam iniciativas, como feiras e eventos de adoção, onde as pessoas que desejam ter um companheiro de quatro patas podem adotar desde filhotes até animais adultos, incluindo aqueles que são resgatados e precisam de um novo lar.
Atendimento clínico ambulatorial em diferentes campos
Além das duas possibilidades de atuação já mencionadas, saiba que você também pode prestar atendimento clínico fora de consultórios, hospitais e ONGs. É o caso de quem trabalha em ambulatórios em zoológicos, fazendas, criatórios, hípicas etc.
As atividades, inclusive, são bastante similares: diagnósticos, tratamentos, realização de exames e cirurgias. Porém, não é raro desempenhar ou auxiliar em outras funções, como inseminações, reproduções ou consultoria de seleção de bichos para a produção.
Contudo, o foco aqui são em animais de médio e grande porte (cavalos, bois, porcos etc.) e, em muitos casos, espécies classificadas como exóticas e silvestres (cobras, onças, araras, macacos etc.). Além disso, é comum o atendimento de não só um bicho, mas de todo um rebanho.
Perícia veterinária
Sem dúvidas, a perícia veterinária é um dos ramos desta lista que mais desperta curiosidade. Afinal, ela não é amplamente divulgada como o atendimento clínico e foge aos cenários habituais que o senso comum toma como convencionais para um profissional que cuida de bichos.
Prova disso é que o perito veterinário é um cargo ofertado, geralmente, pela Polícia Federal, e tem o processo de seleção por meio de concurso público (sim, você pode ser concursado caso escolha seguir a medicina veterinária!).
Além disso, as atividades exercidas são bem específicas e tratam de casos de investigação de maus-tratos/crimes contra animais e elaboração de laudos técnicos sobre fraudes envolvendo comercialização, inseminação, contaminações (químicas e epidemiológicas) e produção de corte para consumo humano.
Reprodução animal
Por sua vez, os médicos veterinários que atuam com reprodução animal se dedicam a criar, a gerir e a aperfeiçoar as melhores práticas de inseminação natural e artificial tanto em bichos de pequeno quanto de grande porte — um processo que é extremamente comum e essencial na pecuária, por exemplo.
Para isso, eles fazem monitoramento de acasalamentos, realizam exames por imagem e avaliações ginecológicas e produzem diagnósticos de problemas reprodutivos biológicos.
A partir daí, trabalham com coleta e congelamento de sêmen, fertilização in vitro, melhoramento genético entre outros métodos que contribuem para aumentar e aprimorar o contingente populacional dos rebanhos de diferentes espécies nas zonas rurais.
Inspeção higiênica e sanitária de produtos de origem animal
O penúltimo dos ramos que você pode adotar na sua carreira é o de inspeção/fiscalização higiênica e sanitária de produtos de origem animal. O nome pode parecer um pouco extenso, é verdade, mas é uma ocupação crucial para a promoção da saúde e a defesa do direito de consumidor da população que ingere proteína animal (carne, aves e pescado), leite e seus derivados e afins.
A razão disso é que é esse profissional quem averigua a qualidade do que vai das indústrias e das fábricas para os supermercados e os frigoríficos e deles para a sua casa. Como?
Simples: por meio de testes, análises laboratoriais e inspeções regulares que garantem que cada um desses estabelecimentos cumpram requisitos sanitários e atendam à legislação vigente, a instrução normativa SDA Nº42/99 do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA).
Dessa maneira, não só garantem a higiene no abate animal, no transporte, na fabricação e no armazenamento desses itens, como também detectam aqueles que porventura apresentam alto índice de parasitas e micro-organismos que possam provocar, devido ao consumo recorrente, surtos de contaminações generalizadas em humanos.
Vale mencionar que o cargo de inspetor/fiscal é ofertado tanto por meio de concursos públicos para atuação pelo MAPA no nível federal quanto pelas próprias companhias e empresas que buscam assegurar a excelência do que comercializam e, assim, evitar multas e interdições.
Consultoria ambiental
Uma sétima área na qual você pode se especializar é a consultoria ambiental, seja ela em agências específicas ou em setores dentro das próprias empresas (como empreiteiras, mineradoras, hidrelétricas, siderúrgicas, petrolíferas e prefeituras) que são voltados para tratar do assunto.
O consultor é o responsável por avaliar os projetos que elas pretendem implementar e que vão promover mudanças no meio biótico, analisando o risco dos impactos ambientais que eles podem causar para a flora e fauna locais.
Dessa forma, esse profissional pode assegurar a conservação da natureza, realizar monitoramentos da exploração de recursos naturais e do uso de produtos químicos no ecossistema e, quando necessário, planejar e executar o resgate e o transporte de animais para habitats similares.
Como montar uma clínica
Para encerrar, não podemos deixar de falar sobre como montar clínica veterinária. Isso porque o atendimento clínico, como já mencionamos, segue sendo um dos segmentos mais visados nessa profissão, em especial para quem desejar trabalhar exclusivamente nos grandes centros urbanos.
Logo, nada mais natural que muitos estudantes cultivem o sonho de empreender e ter o próprio negócio desde o início da faculdade. Por essa razão, reunimos algumas dicas que vão ajudá-lo nessa importante empreitada. Veja:
Estabeleça quais atividades serão prestadas
Antes de qualquer coisa, defina quais serão as atividades prestadas na sua clínica, como exames por imagem, cirurgias, consultas regulares, internamento etc. Isso é essencial para a correta divulgação dos serviços do estabelecimento e principalmente para que as instalações do espaço sejam planejadas, montadas e equipadas com antecedência.
Além disso, essa dica é útil porque muitos profissionais decidem expandir a proposta da clínica e reservar uma área para a comercialização de produtos para animais, como rações, remédios, suplementos, brinquedos, camas, gaiolas, coleiras, caixas de areia, tapetes higiênicos e muito mais. Ou seja, uma clínica com pet shop.
Mas não acaba aí, já que alguns vão além e oferecem outras atividades, como as relacionadas à estética animal (banho, tosa, higiene bucal, cirurgia plástica, spa etc.) e a hospedagem de pets — que é ideal para tutores que precisam viajar para fora da cidade e não têm com quem deixar o bichinho de estimação.
Faça uma análise de mercado
Outro ponto indispensável é fazer uma análise de mercado. A razão disso é que, por meio dela, você consegue identificar quais serão os seus concorrentes diretos e indiretos e quais os diferenciais e deficit que eles apresentam. Daí em diante será mais fácil definir qual a melhor localização para a clínica, o público que ela vai atender e a precificação que será adotada nos produtos e serviços dela.
Para completar, esse levantamento ainda é útil para você encontrar fornecedores com um bom custo-benefício, idealizar o design interno do estabelecimento e traçar o quanto de capital será necessário investir nesse negócio.
Monte o seu quadro de funcionários
Uma terceira sugestão é montar o quadro de funcionários da clínica. Isso porque, por mais que você esteja diariamente no local, não pode ser a única pessoa trabalhando nele. Do contrário, vai acumular dezenas de funções e o serviço prestado se tornará caótico. Além do mais, não dá para fazer mil coisas ao mesmo tempo, não é verdade?
Por isso, é preciso contar com uma equipe que tenha atendente, faxineiro, banhista, tosador e um assistente veterinário — já que, caso você precise se ausentar, sempre haverá um profissional com conhecimento técnico para assumir as suas funções.
Considere a possibilidade de terceirizar serviços
A última dica é relacionada aos aspectos mais burocráticos que envolvem não só a abertura de uma clínica, mas principalmente a manutenção e a gestão dela, como elaboração de contratos, pagamentos de impostos, obtenção e renovação de alvarás, folha de pagamento de funcionários, controle do capital de giro e do lucro etc.
Se você não tiver tempo disponível, interesse ou mesmo afinidade com equações financeiras para entender o funcionamento dessas questões e os aspectos legais delas, é indicado contar com empresas ou profissionais terceirizados que prestam suporte jurídico e de contadoria, por exemplo, para auxiliá-lo com esses serviços.
Essa é uma medida comum entre diversos empreendedores, especialmente porque o custo-benefício da terceirização pode ser bem vantajoso para quem está nos primeiros anos do estabelecimento e não pode arcar com a criação de setores internos exclusivos para essas funções.
E então, deu para tirar todas as suas dúvidas sobre o curso de medicina veterinária e ficar por dentro sobre como é o mercado de trabalho e as diversas possibilidades de atuação? Pois agora é hora de avaliar todas as informações que trouxemos neste post e pensar no seu futuro profissional, matriculando-se em uma instituição de renome, infraestrutura completa e corpo docente qualificado como a UCEFF.
Por isso, entre em contato agora com a gente e veja como garantir a sua vaga nessa graduação e, dessa forma, dar os primeiros passos rumo a uma carreira brilhante!