Se você ocupa um papel de gestão de um setor de alguma empresa, certamente já se deparou com uma dúvida compartilhada por muitos líderes: como identificar talentos para montar uma equipe produtiva, eficiente e comprometida com o trabalho? Afinal, formar um time corporativo não é uma tarefa fácil e requer muito planejamento e pesquisa, especialmente pelos riscos que a companhia assume ao investir em profissionais que parecem promissores, mas não atendem às expectativas do negócio.
Por esse motivo, preparamos este post para falar sobre a relevância do assunto e apresentar medidas que vão orientá-lo a tomar decisões certas. Acompanhe!
Qual a importância de selecionar os melhores profissionais?
Não selecionar os melhores profissionais para a sua equipe significa ter colaboradores que afetarão, em curto e longo prazos, os planos da empresa de crescer, prosperar financeiramente, ter um maior reconhecimento no mercado, ser referência no atendimento ao cliente, obter mais parcerias comerciais etc.
Isso porque eles tendem a dar o melhor de si no período de experiência, mas logo em seguida o desempenho cai, a produtividade é reduzida, as metas mensais se tornam mais difíceis de serem alcançadas, há um desleixo generalizado quanto às políticas internas da organização, o absenteísmo e a reincidência dos atrasos crescem e o índice de turnover fica acima da média desejada.
Isto é, esses mesmos profissionais acabam se desligando e deixando ociosos os cargos que ocupavam sem aviso prévio ou planos de substituição traçados, o que só dificulta o andamento das atividades e gera prejuízos financeiros.
Como identificar talentos e selecionar os melhores?
Você pode estar se questionando: “certo, eu já entendi o quanto é importante selecionar os melhores profissionais para trabalhar comigo e como isso contribuirá para o sucesso da empresa. Porém, que medidas concretas posso tomar para identificar talentos e assegurá-los no meu time?” Para responder essa dúvida, reunimos algumas dicas para auxiliá-lo nesse processo e garantir um recrutamento mais organizado e eficiente. Confira quais são elas!
1. Planeje o processo com cuidado
Para começar, é importante planejar o processo seletivo com cuidado, dedicando a ele a atenção que marca a sua gestão empresarial. Logo, evite recrutamentos em curtos intervalos de tempo, sem etapas de validação do histórico profissional e pessoal dos candidatos e baseado exclusivamente em indicação de terceiros.
2. Utilize a tecnologia a seu favor
Além de planejar o processo seletivo detalhadamente, utilize a tecnologia para facilitar a realização dele. Use plataformas online (como o LinkedIn) para anunciar as vagas disponíveis, receber currículos, realizar varreduras nos CVs e encaminhar as aprovações para as etapas seguintes aos candidatos.
Isso otimiza o seu tempo, torna as convocações mais ágeis e evita que os interessados no recrutamento tenham que se dirigir até a sede da empresa para obter mais informações e entregar a documentação necessária para concorrer aos cargos.
3. Não foque apenas no currículo
O currículo, sem dúvidas, é um documento essencial em qualquer processo seletivo, uma vez que você consegue avaliar de forma rápida e concisa os dados pessoais, acadêmicos e profissionais de cada indivíduo. Porém, isso não significa que só ele é o bastante para identificar o potencial deles.
Deve-se ter em mente que as pessoas que atuam no mercado criativo (como arquitetos, jornalistas, publicitários e profissionais de marketing) desenvolvem muitos trabalhos e projetos que são audiovisuais — alguns, inclusive premiados, reconhecidos internacionalmente e divulgados na mídia offline e online — e isso, infelizmente não dá para ser apresentado em um CV de uma ou duas páginas, no máximo.
É preciso explorar esses materiais para entender a dimensão e o valor que eles carregam. Portanto, ao contratar alguém para ocupar um cargo em um setor criativo, dedique alguns minutos para conferir os portfólios desses candidatos. Acredite: você pode ser surpreendido!
4. Verifique a formação dos candidatos
Checar a formação dos candidatos é imprescindível para garantir que os selecionados para as vagas estejam realmente qualificados para exercê-las, ainda mais quanto se trata de posições estratégicas dentro da empresa. Por isso, uma boa sugestão é analisar quais deles apresentam pós-graduação, cursos de extensão e atividades livres (como workshops, treinamentos, oficinas etc.), pois esses complementos acadêmicos indicam o grau de conhecimento técnico ou especialização que eles têm.
5. Atente-se às competências organizacionais
Outra dica importante é atentar às competências organizacionais. Ou seja, aquelas que não estão relacionadas à profissão do indivíduo, mas sim ao ambiente corporativo, contribuindo diretamente para o trabalho em equipe. São elas: a empatia, a inteligência emocional, o princípio da colaboratividade, a habilidade de negociação e a capacidade de receber e cumprir ordens.
6. Realize dinâmicas simuladas
Além da avaliação do currículo e das entrevistas que sucedem essa etapa, é uma boa ideia realizar dinâmicas que simulam o ambiente de trabalho da sua equipe e as atividades que ela realiza no dia a dia. Essa atividade vai lhe proporcionar a oportunidade de acompanhar de perto quais candidatos se destacam pela postura profissional, as habilidades apresentadas e as soluções que propõem para resolver os problemas que surgem.
7. Conte com suporte psicológico durante a seleção
Além do que foi falado, não deixe de contar com suporte psicológico durante a seleção para identificar talentos e contratá-los para a sua equipe. Isso porque muitas empresas insistem em analisar apenas nas capacidades técnicas dos candidatos e no quanto eles se encaixam nas atividades exercidas pelos cargos disponíveis.
A questão é que nesse processo ignora-se o aspecto psicoemocional dessas pessoas e o quanto isso pode beneficiá-las ou, por outro lado, atrapalhá-las durante o exercício da profissão, afetando, consequentemente, os resultados do setor e da organização.
É por isso que um psicólogo — que pode fazer parte do RH da empresa ou ser contratado por um serviço de consultoria — deve entrar em cena nas etapas finais do recrutamento e realizar avaliações e testes psicológicos com elas.
Afinal, eles serão capazes de apontar aspectos cognitivos, comportamentais e de personalidade que levam esses indivíduos a terem dificuldades de adaptação, concentração, desempenho, pressão no ambiente laboral, socialização, cumprimento de regras e deveres, comprometimento com metas e por aí vai.
Como você leu, identificar talentos ainda no processo seletivo é essencial para obter contratações que agreguem valor à equipe e sejam adesões com potencial real para construírem uma carreira dentro da empresa e crescerem com ela. Por isso, monte um bom planejamento para recrutar e não deixe de colocar nossas dicas em práticas!
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