Como vai a escolha do curso de graduação? Neste post você confere mais um conteúdo para ajudá-lo a entender as particularidades de cada opção. Assim, você poderá escolher a área certa para começar sua vida profissional.
Pensando nisso, as engenharias sempre foram reconhecidas como sinônimos de bons cursos com ótimas perspectivas de carreira, não é mesmo? E nos últimos tempos começaram a surgir vários tipos delas, e você pode ficar até perdido tentando entender o que cada uma estuda: Engenharia Civil, Agrícola, Ambiental, Aeronáutica.
Por exemplo: você sabe qual é a diferença entre Engenharia Elétrica e Eletrônica? Os nomes parecidos causam muita confusão, mas cada um desses cursos tem suas próprias matérias e abre caminhos diferentes. Quer descobrir mais? Então, vamos juntos!
Como é o curso de Engenharia Elétrica?
A área de Engenharia Elétrica é voltada ao estudo de maneiras para gerar, transmitir e distribuir energia elétrica. Nesse trabalho, é preciso levar em consideração custos e riscos, entre outras questões.
O engenheiro eletricista é responsável, por exemplo, por desenvolver métodos para levar energia até os lugares mais afastados, como no campo e em cidades distantes de grandes centros urbanos. Também é ele quem assina projetos para aumentar a segurança nas usinas, evitando desastres. É uma profissão de altíssima responsabilidade e com muitos desafios!
Assim como em qualquer engenharia, o aluno de Elétrica tem algumas matérias básicas, como cálculo, geometria analítica e álgebra.
Aliás, vamos aproveitar para lembrar que a grande maioria das engenharias é baseada em ciências exatas. Você vai ter algumas matérias de humanas durante o curso, mas ter afinidade em matemática, física e química é indispensável para aproveitar bem a graduação. Cuidado para não escolher o curso apenas pelo título de engenheiro sem levar em conta suas preferências e habilidades.
A partir do terceiro ano, começam as matérias específicas, que envolvem:
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sistemas elétricos;
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materiais elétricos;
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instalações elétricas;
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fenômenos de transporte;
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princípios de conversão de energia.
Quem se forma na graduação em Engenharia Elétrica pode atuar diretamente com as concessionárias de energia, que são grandes empresas — públicas ou privadas — voltadas para a distribuição de energia elétrica. Por sinal, com a busca cada vez maior por alternativas sustentáveis para a geração de energia, esse é um espaço em crescimento no mercado de trabalho.
Mas esse não é o único campo de atuação. Na realidade, qualquer empresa que dependa da energia elétrica de alguma forma precisa desse profissional. Então, a lista inclui companhias nas áreas de telecomunicações, fabricantes de computadores, tablets e celulares, fabricantes de televisores e outras indústrias.
E o curso de Engenharia Eletrônica?
A área de Engenharia Eletrônica é voltada para o desenvolvimento de componentes, equipamentos ou até de sistemas completos de eletroeletrônicos, tanto para consumo quanto para o uso industrial.
Como dá para perceber, é um trabalho que tem tudo a ver com o dia a dia das pessoas. Pense bem: seja qual for o aparelho que você está usando para ler este post, pode apostar que um profissional de Engenharia Eletrônica esteve por trás da sua fabricação.
Não há como negar que existe uma relação entre Engenharia Elétrica e Eletrônica. Por esse motivo, em algumas instituições de ensino, a Engenharia Eletrônica é oferecida como uma habilitação específica, dentro da Engenharia Elétrica. Porém, isso não significa que elas sejam idênticas!
De maneira geral, os dois primeiros anos do curso de Engenharia Eletrônica apresentam as mesmas matérias básicas que a Elétrica. Depois disso, ele traz suas próprias disciplinas específicas, como
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sistemas digitais e analógicos;
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ondas eletromagnéticas, antenas e sinais;
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programação;
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propagação e sistemas de comunicação;
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conversão eletromecânica de energia.
Um campo bem interessante para quem é formado em Engenharia Eletrônica é a automação industrial. Nesse segmento, você tem a oportunidade de projetar e construir recursos que permitem automatizar linhas inteiras de produção, com o objetivo de ajudar as empresas a aumentar a produtividade e a reduzir custos. É um campo de atuação promissor e com perspectivas de salário bem atrativas!
O profissional de Engenharia Eletrônica também tem a possibilidade de atuar em áreas altamente inovadoras, que ainda estão em desenvolvimento, como microeletrônica e nanotecnologia.
Como se comparam os cursos de Engenharia Elétrica e Eletrônica?
No final das contas, a principal diferença entre Engenharia Elétrica e Eletrônica é que a primeira lida com a energia enquanto força bruta e a segunda realiza a manipulação e a aplicação dessa força.
Também podemos dizer que, na Engenharia Elétrica, você aprende a lidar com redes e circuitos de alta tensão, como as próprias torres de distribuição de energia elétrica. Enquanto isso, na Engenharia Eletrônica, você aprende a lidar com os circuitos elétricos de baixa tensão, utilizados em equipamentos mais delicados, como computadores e televisores.
Claro, cada uma dessas tarefas requer conhecimentos técnicos específicos — o que se reflete em diferenças na grade de matérias dos dois cursos e nas oportunidades de emprego que cada um oferece.
Quem é formado em Engenharia Elétrica pode ter mais facilidade para encontrar vagas de trabalho em usinas, operadoras de comunicação móvel, fabricantes de sistemas elétricos, companhias de energia elétrica e construtoras. Por outro lado, para quem é formado em Engenharia Eletrônica, as vagas de trabalho aparecem em fabricantes de equipamentos eletrônicos para uso doméstico e industrial.
É claro que os dois cursos têm semelhanças, também. O “núcleo básico” de conhecimentos é o mesmo, o que significa que eles compartilham muitas matérias. A prova disso é que, em certas instituições de ensino, os alunos de Engenharia Elétrica e Eletrônica têm aulas juntos até um certo ponto.
A semelhança é tanta que, para algumas vagas de trabalho, o contratador pode até ser flexível em relação à formação do engenheiro. Isto é, ele pode aceitar tanto profissionais formados em Elétrica quanto em Eletrônica. É claro que essa não é uma regra, e essa flexibilidade vai depender do escopo da vaga.
Quais são as opções de aprimoramento?
Depois que os engenheiros elétricos e eletrônicos se formam, será que eles não precisam mais investir em si mesmos? Claro que precisam! Aliás, todo profissional deve se aprimorar continuamente para garantir a empregabilidade. É interessante saber quais são as opções de aprimoramento mais interessantes para esses engenheiros.
Bom, em primeiro lugar, é claro, existem as pós-graduações lato sensu. Também são chamadas de especializações. Esses cursos, na maioria dos casos, têm duração de dois anos.
Não é obrigatório fazer especialização na mesma área em que você se formou. Ou seja, desde que tenha os conhecimentos básicos para acompanhar o curso, é possível buscar uma especialização em uma nova área para expandir suas possibilidades de trabalho. Por isso, é muito comum ver engenheiros fazendo especialização em Administração, com a intenção de ocupar um cargo de gestão.
Além da especialização, outra opção de aprimoramento é a pós-graduação stricto sensu; mestrado e doutorado. Ela envolve atividades de pesquisa, levando ao desenvolvimento de uma dissertação ou tese.
Vale a pena buscar uma pós stricto sensu, apesar do esforço que ela exige? Com certeza! Afinal, pesquisas recentes indicam que um profissional com título de mestre pode ganhar quatro vezes mais do que a média dos trabalhadores, enquanto que alguém com título de doutorado, até seis vezes mais. Impressionante, não é?
Bom, além desses cursos de pós-graduação, outra opção para o aprimoramento dos engenheiros são os cursos de idiomas, com destaque para o inglês.
O motivo é simples: a Engenharia Elétrica e Eletrônica são áreas ligadas à tecnologia, e muitos dos avanços nessas áreas ocorrem em grandes centros tecnológicos no exterior. Por isso, para se manter atualizado, você precisa conseguir acompanhar o que está sendo publicado em outros países.
Além disso, muitas das empresas que contratam esses engenheiros dispõem de vínculos com o exterior — seja porque têm suas próprias unidades em outros países ou porque trabalham com fornecedores ou clientes internacionais. Para que o engenheiro possa participar dessas relações da empresa, ele precisa saber se comunicar.
Para aprender um idioma, além do curso tradicional, vale a pena investir em um intercâmbio. Atualmente, existem aqueles voltados para o campo profissional, em que você tem a oportunidade de vivenciar a rotina de uma empresa de outro país. Essa é uma experiência enriquecedora, até mesmo para que você aprenda a conviver com pessoas diferentes no ambiente de trabalho.
Quais são as perspectivas de trabalho?
Nós já falamos um pouco sobre como a Engenharia Elétrica e Eletrônica direcionam o profissional para segmentos diferentes da indústria. Porém, em termos de salário e empregabilidade, as duas opções são equiparadas. O salário inicial fica em torno de R$3.600, podendo chegar a mais de R$8.000 no caso dos engenheiros seniores.
Outra boa notícia é que já faz quase uma década que profissionais formados nestes cursos não reportam desemprego. Esse cenário positivo é garantido pelo crescimento do mercado em que esses engenheiros atuam.
Além disso, não se esqueça de que muitos engenheiros atuam em cargos de gestão (gerentes, supervisores, diretores).
Isso significa que eles não ficam diretamente ligados à execução técnica. Em vez disso, acompanham as atividades estratégicas, como estabelecimento de metas, planejamento e controle de funcionários.
Dessa forma, os cursos de Engenharia Elétrica e Eletrônica — assim como a maioria dos cursos de engenharia — costumam incluir em sua grade algumas disciplinas de administração. Depois, como já vimos, você pode aprofundar seus conhecimentos com uma pós-graduação.
Outra opção profissional é buscar uma carreira no setor público. Existem concursos municipais, estaduais e federais com vagas específicas para quem é formado em Engenharia Elétrica ou Engenharia Eletrônica.
A grande vantagem de seguir esse caminho está na estabilidade, na segurança de saber que o funcionário público está protegido contra demissões sem motivo. Isso quer dizer que, mesmo quando o país estiver atravessando uma crise, você pode dormir tranquilo!
Para ser um engenheiro da iniciativa pública, você precisa estar atento aos concursos e estudar para as provas, que podem envolver, além dos conhecimentos específicos da sua área, também outros conhecimentos gerais — português, redação, atualidades, até mesmo algumas questões de Direito.
E não podemos esquecer dos engenheiros que se tornam empreendedores! Como Engenharia Elétrica e Eletrônica são áreas que envolvem tecnologia, não é incomum ver profissionais que usam seu conhecimento para desenvolver um novo produto, uma nova solução. Então, transformam essa ideia em um negócio, abrindo a própria empresa.
Ser empreendedor é uma opção profissional que chama a atenção, devido à liberdade que oferece. Porém, para fazer um negócio dar certo, é preciso muito esforço, disciplina, sem mencionar os riscos envolvidos. Se você estiver disposto a encarar os obstáculos, pode se tornar o próximo Jeff Bezos. Pois é, você sabia que o fundador da Amazon é formado em Engenharia Elétrica?
Qual a importância da instituição de ensino?
Independentemente de escolher um ou outro curso, é importante que você encontre uma instituição superior de qualidade. Aquela com qualidade de ensino e uma excelente infraestrutura para inserir seus alunos no mercado de trabalho. Afinal de contas, ninguém quer terminar um curso de 5 anos (a duração média de qualquer engenharia) sem perspectivas sólidas de trabalho, não é mesmo?
Para decidir onde vai estudar, alguns dos critérios que você deve levar em consideração são: a carga horária do curso, a grade curricular, o corpo docente, a infraestrutura, a reputação da instituição e as outras vantagens que ela oferece aos alunos (desde alternativas de financiamento estudantil até programas de intercâmbio).
Se você não quer errar na escolha da instituição de ensino, precisa buscar toda a informação possível sobre as suas opções. Isso inclui explorar o site, conversar com a equipe de atendimento e a coordenação do curso desejado para tirar dúvidas, visitar presencialmente o campus, conversar com alunos e ex-alunos. Nenhum esforço é muito grande nesse momento, já que, depois de se matricular, você vai entrar em um compromisso sério com essa instituição.
E assim chegamos ao final do nosso comparativo. E então, conseguiu entender melhor a diferença entre Engenharia Elétrica e Eletrônica? Qual desses cursos tem mais a sua cara?
Se você conseguiu responder a pergunta acima, então a primeira parte do desafio acabou. Agora, chegou o momento de escolher a instituição de ensino ideal para você. Em outras palavras, é hora de conhecer a UCEFF! Entre em contato com a gente e tire todas as suas dúvidas sobre nossos cursos, nossos campi, nossos professores. Não perca tempo: descubra por que você deve estudar engenharia aqui!