Milhares de jovens brasileiros sonham com a entrada no ensino superior, mas nem todos conseguem realizar esse desejo. Isso porque a concorrência para entrar em uma instituição pública de ensino é muito alta e pagar as mensalidades de uma faculdade privada normalmente não é viável, pois não cabe no orçamento.
Diante disso, a solução para muitos é solicitar auxílio do Fundo de Financiamento Estudantil (FIES) — que tem boas condições de pagamento para quitação da dívida. Com ele, uma graduação com duração de 4 anos e mensalidade de R$ 596,60 pode ser 100% financiada e paga em até 12 anos, com parcelas de R$ 173,59 ao mês — na fase de amortização.
Se esse é o seu caso, este artigo foi feito especialmente para você. Nele, reunimos 7 dicas de planejamento financeiro para que você consiga pagar o FIES no tempo certo após a conclusão da faculdade, ou seja, sem sufoco. Confira!
Controle os seus gastos
Quando o assunto é planejamento financeiro, a principal dica é: controle os seus gastos. Para colocar isso em prática é fundamental acompanhar — diariamente — seus recursos disponíveis e as suas despesas.
É provável que agora você esteja se perguntando: mas por que eu preciso fazer isso? Ora, é simples: ao observar o andamento das finanças todos os dias, é possível controlar as variáveis e alcançar uma vida financeira estável e de sucesso.
Para facilitar a organização das receitas e gastos diários, é interessante lançar mão da tecnologia e utilizar planilhas ou aplicativos de gestão financeira no celular. Assim, você pode anotar as despesas e ganhos na hora em que eles acontecem, otimizando o gerenciamento.
Vale lembrar que as pequenas despesas, como o cafezinho da padaria, também entram nesse controle. O impacto desses gastos no orçamento é incrível, você vai se surpreender!
Abra mão dos supérfluos
Quando o assunto é consumismo, todos nós temos pontos fracos. Afinal, deixar de comprar as coisas que a gente quer, mas não precisa, é uma tarefa muito difícil.
Para evitar esse tipo de problema, é interessante elaborar uma lista de compras. Dessa forma, você pode fazer anotações sobre o que precisa comprar e não gasta além do necessário.
Outra dica importantíssima é só tomar decisões relacionadas às compras de produtos em casa. Lembre-se que as lojas e os shoppings são preparados para estimular o consumo, sendo uma grande armadilha para os consumistas.
Compare os preços antes de comprar produtos
Graças à internet, atualmente é muito fácil consultar o preço de um produto em várias lojas diferentes e compará-los. Portanto, não deixe de verificar o preço de um item em diversas lojas antes de finalizar a compra, certo? Mesmo que a diferença de preço seja pequena, você sairá ganhando.
Lembre-se de que: se você economizar um pouco em cada compra, no fim do ano você terá mais dinheiro para aquela famosa compra de Natal. Então, que tal pesquisar um pouquinho e guardar a diferença de preço para depois? Esse simples hábito pode poupar a sua conta bancária de um grande rombo em todo fim de ano.
Invista na Regra 50-15-35
Uma boa saúde financeira depende de como os ganhos, as despesas fixas e os gastos variáveis são gerenciados. Diante disso, a regra 50-15-35 pode ser uma ótima forma de equilibrar as finanças.
Essa regra determina que:
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50% do seu salário seja designado aos pagamentos dos itens essenciais e básicos, ou seja, das despesas fixas;
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15% do seu rendimento mensal seja destinado às dívidas que tiver em instituições financeiras ou crediários em geral;
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os 35% restantes sejam reservados para o lazer ou atividades extracurriculares, como academia, cursos, viagens, passeios culturais e saídas em geral.
É importante ressaltar que antes de aderir a regra é necessário fazer uma análise da situação financeira, organizar as contas e realizar ajustes no orçamento. Do contrário, ela não trará os resultados esperados.
Tenha metas bem definidas no seu planejamento financeiro
Quem deseja alcançar um objetivo precisa traçar metas. Essa atividade é fundamental porque permite que você transforme números em resultados e verifique se os seus planos estão saindo como o planejado.
Um exemplo disso pode ser visto quando uma pessoa resolve perder peso a fim de ganhar mais qualidade de vida. Para alcançar o resultado desejado, ela precisa controlar a quantidade de carboidratos, gorduras e proteínas que consome diariamente e fazer avaliações físicas periodicamente.
Desse modo, essa prática possibilita que a pessoa averigue se o plano alimentar está sendo suficiente para atingir as metas de perda de peso ou se algo nele precisa ser reformulado, por exemplo.
O processo com as finanças funciona da mesma forma. Você precisa criar um planejamento financeiro, se comprometer com ele e verificar os resultados obtidos em intervalos predeterminados, com o intuito de analisar se o plano está dando os resultados previstos durante sua elaboração.
Agindo dessa forma, é muito difícil não obter sucesso com um planejamento. Ao acompanhar tudo de perto, aquele que planeja consegue controlar as variáveis, realizar mudanças e eliminar as chances de fracasso.
Diga não ao cartão de crédito
Embora os cartões de crédito sejam ferramentas úteis e práticas em diversos momentos, muitas pessoas não sabem utilizá-lo adequadamente e, por isso, acabam se enrolando financeiramente.
Para evitar esse tipo de problema, o ideal é que ele seja aposentado até que a vida financeira seja colocada em ordem. É importante salientar que o cartão não deve voltar a ser usado só porque já existe um planejamento financeiro em curso; é preciso usá-lo com responsabilidade.
Portanto, nada de fazer compras sem analisar se:
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você realmente precisa do produto;
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existe desconto para pagamento à vista;
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existem juros ao parcelar.
Caso o produto não tenha desconto em pagamento à vista, seja parcelado sem juros e você realmente precise dele, tudo bem usar o cartão de crédito. Se tem juros ao parcelar, mas é um produto essencial, você deve buscar uma loja com proposta melhor ou juntar dinheiro para comprar o item à vista.
Faça uma reserva mensal
Outra maneira de manter um planejamento financeiro nos trilhos é fazer uma reserva mensal para emergências ou objetivos de longo prazo. Para isso, basta retirar de 10% a 20% do salário todo mês e depositar na poupança ou em um fundo de investimento.
Essa reserva é importante porque permite que você consiga pagar as contas surpresas de forma tranquila, ou seja, sem comprometer o orçamento mensal.
Agora que você já conhece essas dicas, não temos dúvidas de que será fácil pagar o FIES e ter uma vida financeira saudável, com objetivos mais palpáveis e um futuro mais concreto e promissor.
E aí, o que você achou dessas dicas para pagar o FIES? Você já usa algum método de controle de orçamento? Conte para a gente nos comentários!